God of War (PC) – Análise

God of War, o título de Game of the Year de 2018, e videojogo exclusivo da plataforma Playstation, chegou finalmente para PC, num port produzido pelo estúdio canadiano Jetpack Interactive (com jogos no currículo como: ORCS Must Die! Unchained, PROJECT X, DARK SOULS, NBA LIVE 16, entre outros), que teve aqui mais uma prova de fogo ao realizar o port de um dos títulos mais aclamados e icónicos da Playstation (Sony Interactive Entertainment).

Apesar do estúdio Jetpack Interactive ser responsável por este desenvolvimento, a empresa Santa Monica Studio, desenvolvedora original de God of War, manteve-se como supervisora deste trabalho para que nada corresse fora do esperado.

Pai e Filho…

God of War conta-nos a jornada de Kratos e do seu filho Atreus, que estão em luto de Faye, respectivamente esposa e mãe dos personagens em questão. Para cumprir o último pedido de Faye, estes iniciam uma viagem para colocar as cinzas da falecida no local desejado, que consequente, os leva a conviverem mais e aumentarem a relação entre pai e filho.

Toda esta aventura, torna-se numa forma de preparar Atreus para o seu futuro, e sendo este filho de Kratos, tem todas as virtudes de um deus, mas também pode ser um “alvo” a abater, devido aos feitos do passado do seu pai.

No entanto, esta jornada pelo Mundo nórdico encaminha Kratos e Atreus para confrontos com as criaturas míticas típicas desse reino, como é o caso de trolls, ogres, espíritos saídos de hell, dragões, entre outros. Mas, é após uma visita surpresa de um “estranho”, que toda esta aventura verdadeiramente se inicia.

Give Me God of War…

God of War é o jogo de 2018 exclusivo Playstation, que após 4 anos passou a ter uma versão PC. Em relação ao mesmo, não esperem por mais conteúdo do que a versão original, pois nunca existiu algum tipo de conteúdo extra (seja DLC ou outra forma) deste título. Contudo, têm acesso aos diferentes shields e a um equipamento fornecido na pre-order do jogo original.

Sendo God of War um port, existiam alguns pontos que podiam ficar aquém do esperado, porém, tal não acontece. Ao contrário de outros, este port é excelentemente bem conseguido, trazendo uma boa qualidade gráfica, podendo esta ser ajustada (dependendo das especificações das vossas máquinas, no meu caso com todo o grafismo no máximo permito, correria estavelmente a 120 fps), mas não se assustem, pois a versão gráfica original (equivalente da Playstation 4) corre bem numa máquina com menor capacidade, sendo um bom exemplo os CPU’s AMD Ryzen que tenham uma gráfica integrada AMD Radeon Graphics, que possibilitam uma jogabilidade bastante fluída e dinâmica.

Por mencionar fluidez, é este o ponto principal deste port, pois é de tal forma tão bem estruturado e conseguido, tornando a jogabilidade prazerosa e excitante, apesar de não ser uma comparação justa, devido à otimização feita, mas quando comparado como este corre naPlaystation 4 percebesse alguma diferença (não sendo de todo algo significativo). Contudo, quando comparado como este jogo corre na PS Now (modo que experienciei há poucos meses atrás) a diferença é abismal.

Ainda apenas com uma semana nos postos de venda digital, como Steam e Epic Games, God of War já é um dos jogos mais vendidos do ano, contudo o preço de 49,99 euros pode parecer um pouco alto para um jogo com 4 anos de existência (sendo que o jogo é exatamente igual ao original), mas sendo a sua estreia na plataforma de PC, e para muitos jogadores vai ser a primeira vez que o vão experienciar, é um preço que representa bem qualidade desta aventura.

God of War – gráficos originais (versão PS4)

God of War – gráficos máximo (versão PC)

Em suma, a versão PC de God of War é um excelente port, com um boa qualidade gráfica e com uma fluidez incrível, parecendo que sempre foi pensado para PC, o que juntamente com jogos como Horizon Zero Dawn e UNCHARTED: Legacy of Thieves Collection, podem abrir aqui as portas para uma futura aposta da Playstation (Sony Interactive Entertainment) de ports para PC.

Partilhamos, convosco, o trailer de God of War…