Hoje, dia 25 de março, celebramos o 28º aniversário da franquia The Elder Scrolls na indústria de vídeojogos. Foi no ano de 1994, que a produtora Bethesda Softworks lançou o primeiro título de uma das maiores e mais conceituadas franquias da indústria. Tornando-se um marco de referência em todo o Mundo, e que também ajudou muito na evolução do sistema e estilo de jogo RPG.

O primeiro título, The Elder Scrolls: Arena foi lançado exatamente há 28 anos, ainda para o sistema MS-DOS. O jogo apresentava um conceito muito baseado nos tão conhecidos jogos de Dungeons, e também alguma inspiração em estórias de época e fantasia, como é o caso de Conan de Robert E. Howard.
The Elder Scrolls – O Início da Lenda
Jagar Tharn, o mago de guerra imperial, trai o imperador Uriel Septim ao aprisioná-lo numa dimensão paralela, assumindo a identidade do imperador e o seu lugar no trono. Um prisioneiro solitário deve viajar para os locais mais famosos e perigosos de Tamriel, para recolher as partes do Cajado do Caos, salvar o imperador e libertar o império.

2 anos mais tarde, em 1996, foi lançado The Elder Scrolls II: Daggerfall, fainda para o sistema MS-DOS. Daggerfall apresentava-se mais desenvolvido e completo, sendo o primeiro a estar sujeito a uma avaliação. Além disso, começa a demonstrar o sistema político deste mundo, que pode ser facilmente compreendido, com missões secundárias implementadas.
Daggerfall – O Despertar da Grande Máquina
O antigo golem, Numidium, uma poderosa arma que já foi usada pelo grande Tiber Septim para unificar Tamriel, foi encontrado em Iliac Bay. Na luta pelo poder que se seguiu, o rei de Daggerfall é assassinado e o seu espírito assombra o reino. O imperador Uriel Septim VII envia seu campeão para a província de High Rock para garantir o descanso do espírito do rei e para impedir que o golem caia nas mãos erradas.

O ano de 2002, foi o momento em que a franquia deu o verdadeiro salto e passou para o nível seguinte, no que diz respeito a reconhecimento, desenvolvimento e inovação, devido ao The Elder Scrolls III: Morrowind. Foi um jogo pensado para PC (Windows), e pouco tempo depois, teve também um port para XBox, sendo o maior jogo da franquia e conseguiu conseguiu vender 4 milhões de cópias. Este é aquele jogo que obteve a distinção de GOTY e ainda merece e dá vontade de ser jogado, apesar dos anos que já tem.
Morrowind – A Profecia
As Profecias Perdidas falam do Encarnado, uma reencarnação do herói Dunmer, Nerevar, surgindo em Morrowind para livrar a terra de uma maldição sombria. Para cumprir essa profecia, o imperador envia um mensageiro imperial desconhecido para a ilha de Vvardenfell. Através de uma série de missões perigosas e mágicas, este mensageiro desconhecido é transformado num dos heróis mais famosos do império.

Foi a partir deste título (Morrowind), que a espera por jogos da franquia começaram a ser longas. Pois foram precisos 6 anos para este terceiro título estar disponível, e depois deste, foi preciso esperar 4 anos (pequena curiosidade, para muitos talvez não tenha sido suficiente para completar o jogo a 100%) até chegar provavelmente ao mais conceituado e aclamado jogo da franquia, The Elder Scrolls IV: Oblivion. Este foi lançado para as 3 grandes plataformas: PC (Windows); Xbox e Playstation 3. Além do mais, esta aventura introduziu um sistema de personalização e evolução da nossa personagem, mais complexo e ajustável ao estilo de cada jogador, sendo também distinguido com diversas premiações, uma das quais os GOTY.
Oblivion – A queda de um Império
Nas sombras do mal, um herói surgirá das cinzas dum império caído. Os portões foram abertos e a batalha começou. Apenas uma coisa pode salvar o mundo de Mehrunes Dagon e das hordas demoníacas de Oblivion. O verdadeiro herdeiro da linhagem Septim, deve ser encontrado e levado ao trono imperial. O destino do Mundo está nas mãos duma pessoa. Encontrem-no e fechem os portões para Oblivion.


Passados 5 anos, do quarto jogo ter sido lançado, chega-nos na data 11/11/11 The Elder Scrolls V: Skyrim, o mais recente e reconhecido título da franquia. É aquele RPG que trouxe os dragões há tanto esperados pela comunidade de The Elder Scrolls, além de se passar numa província nórdica aumentando ainda mais as expectativas. Foi o primeiro jogo da franquia a ser lançado para todas as plataformas (PC – Windows, Xbox, Playstation e Nintendo Switch), com diversas adições extremamente interessantes à jogabilidade, como é o caso de cocking e o novo sistema de crafting.
Skyrim, foi de todos os jogos da franquia a receber mais prémios, dentro dos quais os GOTY, e também primeiro jogo ocidental a receber nota máxima na conceituada revista japonesa Famitsu. Além de todos estes prémios The Elder Scrolls V: Skyrim, mantém-se bastante ativo ao longo destes 11 anos para qualquer jogador iniciar, com DLC’s que melhoram e aumentam muito a experiência do jogador, e sem esquecer a qualidade e quantidade de Mods oficiais criados por membros da comunidade The Elder Scrolls.
Mais tarde, foram lançados diferentes estilos de jogos da franquia, tais como: um MMORPG, The Elder Scrolls Online; um card game (TGC online), The Elder Scolls: Legends; e ainda um jogo mobile, The Elder Scrolls: Blades. Ainda em 2018 (parece que foi ontem, mas já vai há 4 anos), foi divulgado na E3 o primeiro tesear o próximo título da franquia, The Elder Scrolls VI.
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